sábado, 3 de abril de 2010

FAB suspende apresentações da Esquadrilha da Fumaça após acidente fatal

do UOL Notícias

No Rio de Janeiro

A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou hoje a suspensão provisória das apresentações da Esquadrilha da Fumaça após o acidente ocorrido nesta sexta-feira, que provocou a queda de uma das aeronaves e a morte de um capitão.

As exibições ficarão suspensas durante as investigações sobre as causas do acidente, segundo a Aeronáutica.

O acidente ocorreu no final da tarde de sexta-feira em Lages (SC) quando seis pilotos da Esquadrilha faziam uma demonstração diante de quase dez mil pessoas para comemorar o aniversário do aeroclube local.

Uma das aeronaves T-27 Tucano da esquadrilha bateu violentamente contra o solo por causas ainda desconhecidas e seu piloto, o capitão Anderson Amaro Fernandes, morreu de forma imediata.

Fernandes tinha 33 anos de idade e quase 14 de experiência como piloto. Ele já tinha participado de 180 apresentações da Esquadrilha da Fumaça.


O acidente ocorreu no final da tarde de sexta-feira em Lages (SC) quando seis pilotos da Esquadrilha faziam uma demonstração diante de quase dez mil pessoas para comemorar o aniversário do aeroclube local.

Uma das aeronaves T-27 Tucano da esquadrilha bateu violentamente contra o solo por causas ainda desconhecidas e seu piloto, o capitão Anderson Amaro Fernandes, morreu de forma imediata.

O corpo do capitão foi levado inicialmente para Pirassununga (SP), onde fica a base da esquadrilha, mas será sepultado em Fortaleza, sua terra natal.

O acidente está sendo investigado por peritos militares do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que não tem previsão da duração da suspensão das apresentações.

O último acidente com aeronaves da Esquadrilha da Fumaça tinha ocorrido em fevereiro de 2004, quando dois T-27 colidiram no ar durante um treinamento no estado de São Paulo, mas seus pilotos conseguiram salvar-se.

A Esquadrilha da Fumaça começou a atuar em 1952 e fez mais de três mil demonstrações de acrobacias aéreas no Brasil e em outros países. Seus pilotos precisam ser formados pela Academia da Força Aérea (AFA) e ter mais de 1.500 horas de voo.

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